lunes, 25 de junio de 2012

COMUNICADO AL PUEBLO BOLIVIANO, A LA IX MARCHA EN DEFENSA DEL TIPNIS Y A TODOS LOS SECTORES SOCIALES MOVILIZADOS

Aun antes del llamado gasolinazo los conflictos sociales en el país se han ido acumulando hasta generar una situación de descontento social popular y rechazo masivo a las actuales políticas del Estado.La Novena Macha Indígena y el Motín Policial son ahora los conflictos latentes que más preocupan al gobierno y a la opinión pública, sin embargo existen un cúmulo de conflictos sociales que vienen develando su incapacidad de dar solución a las legítimas demandas del pueblo boliviano. Tal es el caso de Mallku Khota, el sector salud, los discapacitados, los mineros de Colquiri entre otros. En este plano, el gobierno en lugar de retroceder en su soberbia y escuchar las demandas, ha escogido criminalizar toda protesta, incrementar la represión y esforzarse por dividir y desorganizar a la sociedad, como los clásicos gobiernos neoliberales.

Todo este contexto ha derivado en denuncias de la Ministra de Comunicación, Amanda Dávila, sobre un supuesto plan de golpe de estado denominado “Plan Tipnis”, que se concretaría con la llegada a La Paz de la IX marcha indígena en defensa del Territorio Indígena y Parque Nacional Isiboro Sécure, en articulación con los policías amotinados, gobiernos municipales, Central Obrera Boliviana (COB) y maestros urbanos. Y la alerta del mismo presidente del Estado Plurinacional de Bolivia, Evo Morales, que convocó a “defender la democracia” por supuestos afanes golpistas propiciados por sectores sociales movilizados.

Nosotros y nosotras rechazamos enfáticamente el discurso del “enemigo interno” con que el gobierno intenta asociar las acciones de los sectores legítimamente movilizados con una posible ruptura de la democracia; de la misma manera rechazamos y advertimos sobre la posibilidad de que justificado en este argumento el gobierno genere mayor represión, dictando medidas como el estado de excepción, el estado de sitio, legalizando así la vulneración de derechos individuales y colectivos, con acciones como la militarización, arrestos arbitrarios, persecución y detención de sectores movilizados, como ya ha venido sucediendo.

También rechazamos cualquier intento de los sectores conservadores ligados a la derecha neoliberal y a los sectores fascistas del país,de utilizar las legítimas demandas de los sectores movilizados en pro de intereses golpistas. Repudiamos cualquier intento de estos sectores de derecha de querer tomar el poder contra la voluntad popular.

Nos sumamos a la voluntad del pueblo que busca ampliar los márgenes de la democracia para conseguir una mayor participación, y denunciamos todas las acciones contrarias a ésta voluntad, como la falsa democracia de consultas amañadas, la criminalización de la protesta, el incremento de la represión y cualquier intento de golpe de pequeños grupos con intereses pro derechistas, pues esto solo puede conseguir disminuir los espacios democráticos en desmedro de derechos del pueblo boliviano. Las transformaciones estructurales que necesita este país se darán en el marco de la acción popular y no de grupos neoliberales que solo buscan sus intereses personales.

Demandamos a la Novena Marcha Indígena que se mantenga firme a la lucha por sus derechos colectivos y la defensa de su territorio; que no deje en el olvidola Represiónde Chaparina ni sus autores directos aun impunes; que la columna dela Novena Marcha mantenga su independencia, valore el principio de autodeterminación y que no pacte con ninguno de sus represores de ayer y mañana. Para esto, apelamos a la madurez y a la lucidez de las bases indígenas y bases de otros sectores sociales, hoy subyugadas por el partido de gobierno, a no volver a ser utilizados como carne de cañón ni por el Estado ni por intentos golpistas fascistas frente a posibles confrontaciones.

Convocamos a otros sectores sociales, organizaciones, individualidades y colectivos sumarse a este comunicado y manifestarse contra cualquier intento golpista fascista o de represión oficialista!!!

Muerte al terrorismo de Estado!!!
Muerte a la derecha golpista!!!
Viva la autodeterminación de los pueblos en resistencia!!!

Red Activistas Independientes – Colectivo Territorios en Resistencia – Individualidades – Siku Negro
http://www.territoriosenresistencia.org/

viernes, 22 de junio de 2012

DESDE BRASIL: DOS COMUNICADOS SOLIDARIOS CON LOS PRESOS

Contra a prisão dos companheiros libertários na Bolívia


Pela liberação de Nina e Henry

"Ser anarquista NÃO é ser terrorista"

Em 29 de maio de 2012 em La Paz, Bolívia, foram detidos 10 ativistas sociais relacionados com as ideias antiautoritárias, comprometidos com as lutas feministas, do cuidado da terra, da libertação animal, da preservação do TIPNIS e da difusão das ideias anarquistas. As prisões e buscas foram realizadas através da criação de uma montagem, na sequência de uma investigação sobre os ataques a caixas eletrônicos. A Polícia de Investigação da Bolívia está buscando os responsáveis por vários ataques a instituições financeiras em La Paz, que são um reflexo da insatisfação popular com um governo que responde com a repressão violenta os protestos sociais. A prisão e criminalização do movimento anarquista se expandem por parte dos governos populares da América Latina. Os crimes que lhes são imputados são terrorismo e tentativa de homicídio, como prova ideológica foram requisitadas publicações, documentos pessoais, cartazes e bandeiras, igualmente como na montagem do "caso bombas", que se passou no $hile recentemente.

Os ativistas que permanecem presos desde essa data são Henry Segarrundo Ariñez, na Prisão de San Pedro, La Paz, e Nina Marcia Mancilla Cortez, na prisão de mulheres na zona de Miraflores, também em La Paz. Os detidos são ativistas da Coordenadoria pela Autodeterminação dos Povos, ambos são músicos e jovens adultos. Ela faz parte de um grupo de música de mulheres e tem atuado em grupos feministas. Henry é um professor, libertário e vegan.

Criminalização do movimento anarquista

As prisões tendo como alvos ativistas do movimento libertário estão em andamento, e sendo aplicadas figuras penais que estão dentro das novas leis antiterrorismo propostas e aprovadas pelos governos da UNASUL. As pessoas detidas na Bolívia são acusadas de atos terroristas e de associação internacional. Assim como aconteceu com o fabricado "caso bombas" em 2010, no vizinho Chile, que se destinava a desarticular o protesto e encontrar os culpados de mais de 100 atentados na capital deste país. Em 5 de junho de 2012, por falta de provas, todas os jovens do chamado “caso bombas” foram absolvidos no Chile, dando conta da montagem que empreendeu os promotores do governo chileno contra os okupas e anarquistas na cidade de Santiago.

No Uruguai, desde o 1º de maio está detido David Lamarthée, anarquista, taxista, e membro do sindicato SUAT. Ele é acusado de danos à propriedade quando na manifestação do Dia do Trabalho respondeu à agressão de outro motorista de táxi que repreendeu os trabalhadores que estavam em greve e, David, supostamente atacou o carro dele.

Na Argentina, em abril de 2010, cinco anarquistas foram presos na penitenciária de Ezeiza, acusados de "arrogância ideológica" e "danos" por sua participação em um escrache à embaixada grega em solidariedade com os lutadores daquele país. Foram liberados graças à mobilização popular.

A lista de ativistas sociais reprimidos, perseguidos e encarcerados na América Latina é longa.

Na Bolívia, a prisão dos ativistas se dá também dentro dos protestos pela preservação do TIPNIS (Território Indígena Parque Nacional Isiboro-Secure), localizado na Selva Amazônica e onde as comunidades indígenas veem seu ecossistema ameaçado pela construção de estradas pelo desenvolvimentista plano IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional)

O conflito sobre o TIPNIS

Na Bolívia, nos últimos anos, vem acontecendo uma grande resistência à construção de uma rodovia que atravessará o Território Indígena Parque Nacional Isiboro-Secure (TIPNIS). Dentro do TIPNIS habitam 65 comunidades indígenas que vivem na e da terra. Em setembro de 2011, manifestantes favoráveis a conservação da reserva foram duramente reprimidos no meio de uma marcha que fizeram a pé até La Paz.

O projeto IIRSA tem como objetivo todo um plano de extração de recursos naturais na região. A estrada que está sendo construída cruzaria do Peru para o Brasil através da Bolívia. O Ministro Romero disse: "Esta onda de ataques violentos teve a intenção de causar temor na população”. Mas, não foram eles que causaram TERROR quando intervieram na marcha do TIPNIS, batendo em homens, mulheres e crianças e anciãos? Não foram eles que com estas detenções injustificadas estão causando temor na população: o medo de ser preso por protestar, o medo de ser preso por se opor ao governo, o medo de ser preso por apoiar a luta do TIPNIS e outras demandas sociais? A construção da estrada que atravessa o território indígena TIPNIS, que desde qualquer ponto de vista é uma afronta ao senso comum e contradiz ferozmente o discurso genuíno usurpado dos movimentos sociais e indígenas sobre a "Mãe Terra" e "O bem viver"; a incompatibilidade do capitalismo neoliberal extrativista de "esquerda e socialista" com a projeção e reivindicação que, com muito trabalho e mortes, ergueram há anos os povos livres que ocupam o território da Bolívia.

Agora se manifestam os verdadeiros valores do Estado e do Governo da Bolívia: uma defesa forte e confiável para o capitalismo e as instituições de poder, que ameaçam claramente os povos indígenas e as pessoas em geral, enfim, a liberdade. Desabam finalmente os discursos e a política de forma e não de fundo deste governo: na realidade não reagem frente aos ataques contra os índios, na verdade, reagem quando se realiza uma ação que perturba um pouco a passividade das instituições que garantam um etnocídio. Na realidade, não estão contra o capitalismo, mas contra aqueles que o atacam. Na realidade, não são anticolonialistas, mas profundamente autoritários, civilizatórios, extrativistas e colonizadores. Ao fim e ao cabo, as máscaras caem, e caiu a máscara deste governo deixando nu um Estado como qualquer outro.

O que realmente pretende o governo é encobrir seu fracasso na "luta contra o crime", prendendo estudantes universitários para então mostrá-los como criminosos de alta periculosidade. Sobretudo, esta montagem é utilizada para encontrar provas para justificar a promulgação e aplicação de uma lei antiterrorismo nos países sul-americanos, como já fizeram na Argentina, Venezuela e Chile. Esta lei não faria outra coisa que criminalizar e punir qualquer protesto ou movimento social que se choca com o monólogo estatal.

Nossas redes são de solidariedade, resistência, a partilha de conhecimentos, autonomia e comunidade, não são "células terroristas" como tratam de confundir os governos e desinformar os meios de incomunicação, para invisibilizar os conflitos que estão acontecendo no país, por causa das contradições do governo, que afirma defender a liberdade de expressão no Estado "multinacional", o respeito à diversidade, os direitos dos povos e da terra, enquanto impõem violentamente políticas de destruição e perseguição.

Se todos os que somos anarquistas, libertários, feministas, antiautoritários e anticapitalistas, vegetarianos, que pensamos, questionamos, vivemos e resistimos e reexistimos a essas lógicas de poder e dominação somos "terroristas", as prisões não terão lugar para o povo.

Os terroristas são vocês, estados, capitalistas, oligarcas, destruidores!
Libertação imediata de nossos companheiros.

Mais informações
http://www.paginasiete.bo/2012-05-30/Sociedad/Destacados/Policia-boliviana-detiene-a-grup.aspx
http://www.territoriosenresistencia.org/~~V
http://anarquiacochabamba.blogspot.com/

Se você quiser apoiar financeiramente envie um e-mail para libertadpresxsbolivia@gmail.com e entramos em contato.
Abaixo este maldito neocolonialismo bolivariano!
Imenso amor libertário do Brasil.
Solidariedade com Nina Marcia e Henry!
Solidariedade com os outros companheiros achacados pelos aparatos repressivos do governo de Evo Morales!
Fogo nas prisões junto com os carcereiros!
Morte a qualquer tipo de Estado e Morte a qualquer tipo de Autoridade!

A propósito do anarquismo e do/as anarquistas preso/as recentemente em La Paz, na Bolívia

Recentemente vendo sendo manipulado desde os meios de comunicação e desde as declarações oficiais do governo boliviano, a ideia de que o anarquismo é sinônimo de terrorismo. Isto é uma grande mentira e queremos dizer algumas coisas sobre ele. O anarquismo é uma forma de vida que aposta radicalmente pela liberdade. Que desconfia profundamente de qualquer estrutura social hierárquica e autoritária. Que crê no ser humano e na sua autodeterminação. Que confia nos indivíduos e na sua autonomia. O anarquismo é um movimento político que defende uma mudança no mundo, porque rejeita a injustiça, condena a pobreza, é anticapitalista e anti-imperialista. E ao contrário do que dizem sobre nós hoje, os anarquistas e as anarquistas são pessoas como qualquer outra. Somos professores e professoras, artistas, escritores e escritoras, músicos, pesquisadores e pesquisadoras sociais, estudantes, acadêmicos, operários e operárias e muitas outras coisas mais... Temos nossas famílias, nossos filhos, com ou sem um parceiro, sempre em grupos, comunidades ou redes solidárias... os e as anarquistas simplesmente acreditam que outro mundo é necessário. Esta é a diferença.

Por outro lado, o movimento social na Bolívia deve muito ao anarquismo histórico. As primeiras tentativas sérias desde a esquerda, para ter relações com o movimento indígena, foram por iniciativa dos anarquistas na década de 20. Os primeiros sindicatos operários neste país foram anarquistas, associados à FOL (Federação Operária Local). O protagonismo das mulheres dentro dos sindicatos anarquistas, como na FOF (Federação Operária Feminina) abriu o caminho para a defesa de seus direitos e a denúncia da opressão que as mulheres sofriam em nosso país, sendo fundamentais dirigentes como Petronila Infante. Esta é a nossa herança, uma luta profunda e constante pela dignidade das pessoas, pelo seu direito de decidir, por seu direito à autodeterminação, pelo seu direito de viver plenamente.

Nossas formas de luta atualmente são tão diversas, que até para nós nos surpreendem: desde o ativismo cultural, com a organização de concertos ou feiras itinerantes, com a formação de grupos de punk, de instrumentos folclóricos (sikus, por exemplo) ou de teatro, com a publicação de livros (poesia, contos, histórias e quadrinhos), a criação de zines e artesanatos, etc.; o ativismo ambiental, que trata de conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global, a poluição, o desmatamento e os efeitos nocivos da modernização sobre o nosso país e em todo o mundo; o ativismo feminista, que denuncia as relações patriarcais e machistas em nossa sociedade e nas nossas vidas cotidianas, essa violência institucionalizada que oprime e mata...; até posturas pessoais como o vegetarianismo, a abstenção de consumir produtos transnacionais ou transgênicos, o anticonsumismo, ou nosso visual: desde jaquetas de couro e tachas até ponchos e sandálias, passando pelo cabelo grande ou muito curto, botas ou bonés... não tem tampouco nenhuma norma nisso... Essas ações estão muito longe de serem terroristas. Nós não somos terroristas. Somos dissidentes. E isso não é um crime.

Agora, o governo e seus instrumentos de repressão nos detêm e intimidam, desinformam a opinião pública e deturpam os fatos. Acreditamos que a razão para toda essa enganação é enfraquecer a nossa esperança e nosso movimento, desviar a atenção dos problemas mais urgentes e criar medo na população. Mas, acima de tudo, acreditamos que esta montagem é usada para encontrar bodes expiatórios para justificar a promulgação de uma lei antiterrorismo no nosso país, como já fizeram na Argentina, Venezuela e Chile. Esta lei não faria outra coisa que criminalizar e punir qualquer protesto ou movimento social que se choque com o monólogo estatal. Condenamos esta ação covarde e autoritária, e exigimos um fim à onda de prisões que estão sendo realizadas nestes últimos tempos. Exigimos um processo justo e público. Exigimos a libertação dos detidos. Exigimos que a verdade seja dita.

Viva a anarquia!

miércoles, 20 de junio de 2012

entrevista en canal 11 TVU -ANARQUISMO Y TERRORISMO

Estimadxs,


Este miercoles noche 20-VI el programa DECURSOS del CESU-UMSS estará dedicado al anarquismo y terrorismo, a propósito de las detenciones en las últimas semanas de cinco activistas libertarios acusados de terrorismo. Conversaremos con dos activistas libertarios locales, Gabriel y Lucía sobre las actividades que desarrolla el movimiento y su posición frente a los arrestos y la criminalización de la protesta.

Canal 11 TVU
Hrs 21:30 a 22:00

martes, 19 de junio de 2012

feria libertaria CULTURA NO ES TERRORISMO -dos imágenes


Biblioteca Cesáreo Capriles presente en la feria de publicaciones 

Puesta en escena de las "pruebas" presentadas para acusar de terroristas a los cumpxs detenidxs

Feria-protesta “Cultura no es Terrorismo”

El día viernes 15 de junio, en la plaza 14 de Septiembre, diversos colectivos e individualidades libertarias realizaron una Feria-protesta bajo el título “Cultura no es Terrorismo”. Los motivos de la actividad fueron el repudio al injusto arresto de 5 compañeros anarquistas en La paz: Nina, Henry, Renato, Víctor y Mayron, acusados de terrorismo, y al proceso de criminalización de la protesta en Bolivia. Además, se tenía la intención de mostrar el pensamiento libertario, su actuar político y su arte para desmitificar la imagen prejuiciosa de “anarquismo = violencia bruta” que está siendo explotada por el gobierno para ensañarse contra los detenidos.

Los diferentes colectivos armaron sus respectivos “khatus[1]” compuestos de libros, revistas, periódicos, discos de música, serigrafía gratuita, parches de tela, comida vegetariana, refrescos naturales, artesanías y volantes, entre otros. Asimismo, se colgaron paneles informativos sobre el caso “bombas” boliviano y sobre el conflicto del TIPNIS. Todo el evento fue acompañado por las melodías rebeldes del punk, ska, trova y tropical que salían de un pequeño amplificador instalado en el lugar.

Uno de los elementos que más resaltaron fue la recreación de la mesa de “pruebas” presentada por el ministro de gobierno para condenar a los compañeros detenidos en La Paz: Esta mesa estaba compuesta por revistas, libros, parches, banderas rojinegras y wiphalas. El objetivo de la instalación era ridiculizar las ya ridículas pruebas de “terrorismo” y demostrar que en realidad lo que se quiere es satanizar a la cultura libertaria en un claro acto de discriminación.

La actividad transcurrió con tranquilidad y una gran participación e interés de los transeúntes hasta que a las 12:30 pm empezaron los problemas. Poco a poco, gente pagada por el partido de gobierno empezó a ejecutar una estrategia de sabotaje, acoso y denigración a los activistas libertarios. La violencia fue desatada cuando sus insultos pasaron a los hechos: dos compañeras fueron agredidas físicamente por personas furibundas que insultaban y amenzaban al ver que una de las víctimas está filmando sus vergonzosos actos. Finalmente llegó la policía, que estuvo vigilando y haciendo preguntas durante todo el evento, para alejar parcialmente a los agresores que nunca se fueron.

Sin embargo la astucia y creatividad de los libertarios no permitió que su evento fuera manchado y destruido. La música de los sikus[2], interpretada por grupos de música autóctona, rechazaron a los agresores obligándolos callar parcialmente sus insultos y quedar hipnotizados por las melodías andinas.

Estos hechos no son excepcionales, en repetidas ocasiones grupos de saboteadores han agredido y acosado a muchas personas que utilizan la Plaza Principal de Cochabamba para expresar su pensamiento y sus reivindicaciones. Estudiantes universitarios, pobladores sin vivienda y ecologistas han visto truncadas su manifestaciones y calladas sus voces por rebaños de ovejas rabiosas que solo buscar opacar e invisibilizar la opinión disidente al gobierno.

Actualmente, los 5 compañeros siguen presos en La Paz acusados de “terrorismo”

Publicado en
http://raymiruna.posterous.com/nota-feria-protesta-cultura-no-es-terrorismo

lunes, 18 de junio de 2012

FERIA LIBERTARIA CULTURA NO ES TERRORISMO

Tres imágenes de la feria libertaria organizada el viernes 15 de junio, donde se leyó el mensaje adjunto.  


COMUNICADO DE COLECTIVOS E INDIVIDUALIDADES LIBERTARIAS DE LA CIUDAD DE COCHABAMBA

Denunciamos la criminalización de la protesta y la disidencia que está llevando a cabo el actual gobierno de Bolivia, a través de acusaciones sin pruebas de terrorismoavario@scompañer@s del movimiento libertario. Esta es una estrategia puesta en práctica en varios países para deslegitimar y amedrentar los movimientos críticos con las políticas globalizadas de capitalismo, imperialismo, saqueo de los recursos naturales y recortes a los derechos sociales, y para justificar la masacre de pueblos. Desde Chile, Perú, Colombia, hasta Canadá, EE. UU. y Europa, los gobiernos están desempolvando las viejas estrategias del miedo. Y nos preguntamos ¿con quién demuestra estar realmente el gobierno de Evo Morales al emular estas estrategias de desarticulación de toda crítica?

Muchas somos las personas que nos sentimos indignadas y francamente impotentes frente al apresamiento de nuestr@scompañer@spor el cargo no comprobado de terrorismo. Están siendo utilizados como “chivos expiatorios”, a través de la ley de terrorismo (170/2011) recientemente aprobada por el Senado Plurinacional. Esta criminalización no es únicamente una persecución a l@scompañer@sdetenid@s a las diez personas detenidas en un inicio, ni al movimiento libertario solamente, ni siquiera a las organizaciones sociales, es una clara advertencia a toda fuerza social crítica.

Igualmente, denunciamos la detención de otro compañero el día 4 de junio, lo que demuestra que esta maniobra de amedrentamiento no ha terminado.

Apoyamos a est@scompañer@s que no son terroristas, sino personas, luchador@scotidian@s, que al igual que nosotr@s viven con la convicción de que existen alternativas al consumismo y a lasambicionesde poder. Recordamos a los gobernantes que l@s libertarias hemos actuado junto al pueblo, porque de ahí venimos, para expulsar a las transnacionales en las guerras del agua de Cochabamba, La Paz y El Alto, para enfrentarnos a la policía en la guerra de la coca, cuando l@scompañer@s cocaleros eran duramente reprimidos y asesinados, en la lucha contra el neoliberalismo gonista y la privatización.

La diferencia, la rebeldía, la creatividad y la insumisión siempre representaron un peligro para l@spoderos@s, terror para la autoridad, amenaza para la homogenización y sabotaje a la hegemonía, siempre lo supimos. Lo que no supimos, o no quisimos saber, es la capacidad de este gobierno de semejante montaje, ante nuestras críticas a susactitudes hipócritas. Esta Cultura del miedo y del silencio que pretende instaurar el Estado, para ejercer su poder desde el sometimiento, provoca que la construcción y creación que surgen de la rebeldía y la resistencia, se paralicen y se subyuguen.

Además, esta “caza de brujas” del gobierno boliviano es también un dispositivo para deslegitimar la IX Marcha indígena en defensa del TIPNIS. Acusar de “terroristas” a activistas urbanos en la defensa del TIPNIS solo busca estigmatizar la lucha indígena y justificar su división y represión, proceso que de hecho ha comenzado.

Nos condenan de terroristas por estar donde siempre estuvimos, con la gente de a pie que lucha contra las transnacionales, contra la destrucción de la madre tierra y las culturas ancestrales. Porque nosotros somos también hijos de obreros, de cholas y campesinos. Nos condenan de terroristas por creer que podemos vivir y organizarnos sin líderes, sin presidentes ni caudillos, como viven y se organizan muchas comunidades indígenas, fábricas auto gestionadas y comités de agua. Nos condenan de terroristas por no haber traicionado ni a nuestros principios ni al pueblo como los que ahora se hacen llamar diputados, senadores, ministros y presidente. Nosotros no queremos tomar el poder, lo que queremos es que no se lo quiten a la gente. Nosotros creemos en la solución de nuestros problemas desde abajo, entre todos.Nos condenan de terroristas por no creer en su moral capitalista, religiosa y colonial. Nosotros luchamos cada día para liberar nuestras mentes y cuerpos sin necesidad de revoluciones ni elecciones, simplemente lo hacemos. Tratamos de crear aquí y ahora ese mundo en el que quisiéramos vivir mañana, zonas de esplendor, cambiando nuestras relaciones sociales sin una ley que nos lo imponga.En fin, nos condenan porque el nuevo mundo que llevamos en el corazón está floreciendo en las calles, selvas, bosques y montañas.

Demandamos la libertad de nuestro compañer@s/herman@s, presos políticos del estado boliviano. Desconfiamos del sistema judicial, hoy capturado por el poder del MAS. Los delincuentes de “cuello blanco” y los que disparan “balas legales” son los que se cargan en los hombros el autoritarismo, los nexos dudosos con capos del narcotráfico, los nexos con actos de impune violencia, represión y violación de derechos humanos son las instituciones estatales de la policía y de las fuerzas armadas, quienes en un maniqueísmo político ejercen impunemente el terrorismo de estado.

Son ya 18 días en que almas libres, han sido violenta e injustamente encarcelad@s por este sistema criminal. Son ya 18 días de la difamación aberrante e imperdonable de acusarl@s de terroristas. Son ya 18 días de indignación. Son 18 días de rabia y tristeza colectiva. Son 18 días de parcial victoria autoritaria. Y son SUFICIENTES 18 días para seguir permitiéndolo.

Libertad a l@spres@s de Bolivia!

Alto a la criminalización de la cultura y la protesta!

viernes, 15 de junio de 2012

Pronunciamiento Comunidad Warmi Pachakuti

Sabiéndonos extrañas, observadas, mutiladas, desde el sonido de los sikus, italaques, pífanos, cajas y bombos- retornamos-fuertes y rebeldes

desde las abuelas y las niñas- mujeres-desde el pasado
en el presente en las melodías resurgimos…

Comunidad Warmi Pachakuti

Como Comunidad de Música Autóctona Warmi Pachakuti y desde nuestro sentimiento como mujeres libres y rebeldes, queremos expresar nuestra indignación, ante la situación actual en que nos encontramos, como colectivos e individualidades, frente a la criminalización de la protesta y la cultura del silencio que pretende instaurar el gobierno.

Nos sentimos hermanadas con Henry y Nina ya que también son parte de un grupo de música autóctona, urbano, contestatario, que como nosotras, desde la música reivindica a los pueblos indígenas, sus saberes ancestrales y se opone al capitalismo, al patriarcado y a toda forma de opresión.

Nuestra música acompaña a marchas y protestas donde expresamos nuestra forma libre de pensar y nuestras críticas a toda imposición y autoritarismo, venga de donde venga.

Como comunidad de mujeres, sabemos y sentimos diariamente lo difícil que es ser mujer, madre y luchadora en este mundo, pero también lo importante que es alzar nuestra voz para oponernos a las imposiciones, los maltratos y a todas las formas de violencia (psicológica, económica, física, estatal).

Consideramos que la detención y encarcelación arbitraria de nuestrxs compañerxs de viento, Nina y Henry, responde a una política de criminalización de la protesta, de lxs jóvenes, de formas alternativas de vestir, comer, vivir, sentir, expresar, con las que nos sentimos identificadas y, por ello, vulneran nuestras formas de ser.

Hacemos un llamado a todas las comunidades, organizaciones e individualidades a sumarse a la lucha por nuestra libre determinación, ya que la criminalización de la protesta, busca acallar toda posición crítica, sin la cual no se puede construir una sociedad sin opresiones.

Con tarcas y bombos….

Todas juntas fuertes andando
Rebeldes luchando
Todas juntas fuertes tocando
Rebeldes luchando
Con rebeldía….
(Tarqueda)

miércoles, 13 de junio de 2012

Feria Libertaria CULTURA NO ES TERRORISMO


INVITACION
Colectivos e individualidades libertarias invitan a la población de la ciudad de Cochabamba a la

Feria Libertaria
CULTURA NO ES TERRORISMO

Comida vegetariana, publicaciones, literatura, fanzines, parches, serigrafía, música en vivo, en un amplio despliegue de la creatividad anarquista y libertaria.

Campaña de solidaridad por la liberación de Henry, Nina, Renato y Víctor, presos políticos del estado boliviano.
Viernes 15 de junio                                     A partir de hrs. 10:00 am

Plaza 14 de septiembre
CONTRA LA CRIMINALIZACION DE LA CULTURA Y LA PROTESTA

viernes, 8 de junio de 2012

Intentan encarcelar al movimiento anarquista en Latinoamérica

El 29 de mayo de 2012 en La Paz, Bolivia fueron detenidos 10 luchadores sociales relacionados con las ideas antiautoritarias. Las detenciones y allanamientos se llevaron a cabo siguiendo una investigación sobre atentados a cajeros automáticos. La Policía de Investigaciones de Bolivia está buscando los responsables de varios atentados a entidades financieras en la paz por parte de la Federación Anarquista Informal- Frente Revolucionario Internacional, estos últimos son un reflejo del descontento hacia un gobierno que responde con violencia represiva a la protesta social. Los detenidos son luchadores sociales y artistas relacionados con la lucha por el TIPNIS. La encarcelación y criminalización del movimiento anarquista se expande por parte de los gobiernos populares latinoamericanos.

Los activistas que permanecen detenidos desde esa fecha son Henry S., Nina Marcia M., Víctor Hugo G., Renato G y Mayron G. Parte de los detenidos son activistas de la Coordinadora por la Autodeterminación de los Pueblos, mientras que otros son parte de la O.A.R.S (Organización Anarquista Para La Revolución Social) esta última de corte plataformista.

Las detenciones al movimiento libertario se están llevando adelante aplicando figuras penales que entran dentro las novedosas leyes antiterroristas propuestas y aprobadas por los gobiernos de la UNASUR. A las personas detenidas en Bolivia se las acusa por actos terroristas y asociación internacional. Así como sucedió con el montaje “caso bombas” en 2010 en el vecino país de Chile, en el que se pretendió desarmar la protesta y encontrar los culpables de más de 100 atentados en la capital de ese país. el 5 de junio de 2012 de 2012 quedaron absueltos los 5 anarquistas implicados en el montaje que emprendió la fiscalía del gobierno chileno contra los okupas y anarquistas en la cuidad de Santiago

En Uruguay desde el 1 de mayo se encuentra detenido David Lamarthée anarquista trabajador del taxi y miembro del sindicato SUAT. Se lo acusa de daño contra la propiedad cuando en la manifestación del día del trabajador respondió a las agresiones de otra taxista que increpó a los trabajadores que se encontraban en ese momento de huelga y David supuestamente le agredió el auto.

En argentina en abril del 2010 fueron encarcelados 5 anarquistas en el penal de Ezeiza. Estuvieron en prisión 15 días acusados de “prepotencia ideológica” y “daños” por su participación en un escrache a la embajada griega en solidaridad con luchadores de ese país. Fueron liberados luego gracias a la movilización popular. La figura de prepotencia ideológica hace referencia a que se quiere imponer una idea por la fuerza, mientras que el estado es quien impone su orden por la fuerza.

En Bolivia la encarcelación de los activistas se da también dentro de las protestas por la preservación del Territorio Indígena Parque Nacional Isiboro-Secure, que se encuentra en la Selva Amazónica y donde comunidades indígenas ven su ecosistema en peligro por la construcción de carreteras por el desarrollo del plan Iirsa

En la persecución a los anarquistas en Bolivia se armo un montaje –cuento sobre una supuesta coordinación anarquista internacional para cometer atentados. Lo que los gobiernos no entienden es que los actos de solidaridad entre las personas no necesitan de burocracia.


Conflicto sobre el TIPNIS

En Bolivia estos últimos años se ha venido mostrando una gran resistencia a la construcción de una autopista que cruce por medio del Territorio indígena Parque Nacional Isiboro-Secure (TIPNIS) dentro del TIPNIS viven 65 comunidades indígenas que viven en y de la tierra. En septiembre de 2011 manifestantes a favor de la conservación de la reserva fueron duramente reprimidos en medio de una marcha que realizaron a pie hasta la paz.

En el plan Iirsa (Iniciativa para la Integración de la Infraestructura Regional), se tiene programado todo un plan de extracción de recursos naturales en la región. La carretera que se está construyendo cruzaría de perú a Brasil atravesando Bolivia.

Criminalización del movimiento anarquista

El 29 de mayo tras varios allanamientos y detenciones, son acusados de terrorismo 4 luchadores sociales comprometidos con las luchas feministas, del cuidado de la tierra, liberación animal, de preservación del TIPNIS y de difusión de las ideas anarquistas. Los delitos que se les imputa es terrorismo y tentativa de homicidio, como prueba ideológica se les tomo publicaciones, escritos personales, afiches y banderas, como en el caso del montaje “caso bombas” en chile.

Entrevista con Simplicio sobre la anarquía en la actualidad

En una entrevista con Simplicio periodista y luchador social adepto a las ideas ácratas, aprovechamos para preguntarle sobre que es para el la Anarquía. El entrevistado respondió que para el existen muchas formas de anarquismo como anarquistas haya, pero que para él la anarquía era una tensión, más que una realización, una tensión constante contra la autoridad y la opresión.

Después comento que en el movimiento anarquista la solidaridad es una de las armas mas grande que se tienen para combatir la criminalización de los gobiernos y los medios de comunicación. Este periodista también comento que La solidaridad internacional es imprescindible para que los países no actúen con total impunidad sobre las personas rebeldes.

Después le preguntamos a este luchador diario por la libertad como pensaba que se tendría que actuar para cambiar el estado actual de represión y empobrecimiento de los pueblo. Este nos respondió que había miles de formas y métodos que podían ser perfectamente combinables entre sí, mezclando acciones de difusión con acciones violentas y pacificas, Bibliotecas, organizaciones barriales y grupos de discusión de género. Hay miles de formas para actuar en el cotidiano contra lo que nos oprime, nos hace tener una existencia miserable y nos roba la vida. La última pregunta fue si creía en la organización, y respondió que La organización llega espontáneamente cuando varias personas se juntan con un fin en concreto, cuando ese fin no está más la organización debe desaparecer para no crear burocracias ni dirigentes.

Un duro golpe a la anarquía en Bolivia

El 29 de mayo de 2012, nos enteramos de las detenciones de varias compañeras, anarquistas, libertarias y otras relacionadas con ellos. De estas mas de diez detenciones de las cuales fuimos enterándonos poco a poco. Han quedado dos detenidos. Y ha quedado lo que en realidad se pretendía: inmovilizar, desbaratar, golpear a la única afronta verdadera al poder: la anarquía.

Porque daños personales no han habido, porque daños materiales tampoco: El capital tiene asegurados todos sus bienes y ningún robo se ha realizado en los cajeros atacados. Entonces… ¿que pasa? La sociedad, el estado y por su puesto sus aparatos represores (la policía, los militares y la “justicia”) han saltado a defender los rasguños que se han realizado a sus expresiones físicas, porque nada más se ha hecho, “rasguñar” sus bienes materiales lo cual no puede ser tomado como otra cosa que como sabotajes y propaganda contra el capital y el estado

Pero ahora se manifiestan los verdaderos valores del estado y el gobierno bolivianos: una defensa acérrima y fehaciente al capitalismo y a las instituciones de poder que atentan claramente contra las poblaciones indígenas (como es el caso del vice ministerio del medioambiente encargado de dar el beneplácito a la construcción de la carretera que atravesará el TIPNIS) y contra la gente en general (como es el caso de toda institución bancaria), en fin contra la libertad.

Se caen por fin los discursos y la política de forma y no de fondo de este gobierno: en realidad no reaccionan frente a las agresiones a los indígenas, en realidad reaccionan cuando se realiza una acción que inquiete levemente la pasividad de las instituciones que garantizan un etnocidio En realidad no están contra el capitalismo sino contra quienes lo atacan. En realidad no son anticolonialistas sino profundamente autoritarios, civilizatorios, extractivistas y colonizadores pues. Al fin y al cabo las máscaras se caen y se ha caído la mascara de este gobierno dejando al desnudo que es un estado como cualquier otro.

En cambio… Cómo atacan bajo los cargos más duros a quienes realizan la labor de propaganda política de acción. Y la sociedad también: cómo se indigna a través de los medios por estos ataques. Y que poco de indignación muestra ante los bancos especializados en quitarles tiempo, trabajo, y vidas enteras dedicadas a cubrir deudas de promesas mentirosas. Que poco de indignación queda frente a funcionarios públicos que desde sus escritorios condenan y sentencian el final de uno de lo pocos espacios libres de selva, de tierra, de vida indígena diferente que si, ha resistido todo tipo de embates del poder y que hoy libra quizás una batalla definitiva. Que poco se indignan frente a esos burócratas que desde sus escritorios no se sienten ni un poquito responsables por esta masacre a la tierra y a los indígenas. Que poco, en fin, se indignan la gente y los medios con la violencia de estado, con la violencia del capital. Seguramente hasta les parece lógico haber perdido el asco por este tipo de violencia legal.

Y si de asco hablamos, ¿cómo pueden tener tal apego al encierro? Las cárceles solo son la muestra clara del apego de esta sociedad a las rejas, al encierro, en fin, a su claro valor escondido de la esclavitud.

Y saltan (las instituciones públicas) sacan sus armas mas potentes para acusar a quienes por lo menos han mostrado un cuestionamiento a estas estructuras de poder y decisión desde diversas formas y métodos.

Lejos de profundizar un debate ahora inútil entre formas de hacer y vivir la anarquía, porque ese es otro de los objetivos de estas arremetidas del poder, creo conveniente aclarar que si, el anarquismo y la lucha anti autoritaria en bolivia tienen muchas caras, desde lo artístico, desde lo social, desde la propaganda y también desde la acción directa. Muestra de que desde múltiples líneas se cuestiona al poder. Y si bien esta claro que muchas veces se tienden puentes con este mismo poder, son estos momentos de crisis los que sirven para reflexionar sobre las posiciones de vida, rebeldía y también revolución, de todos estos grupos, colectivos e individualidades.

Qué pena profunda estrellarse con una historia siempre empañada por la presencia de traidores (porque en este caso los hubo: delator, traidor. Seguramente llegará el día en que te encontremos cara a cara) qué pena estrellarse con una historia en la que siempre las fracciones se profundizan con los golpes como si nada hubiéramos aprendido. Qué pena valorar más los dogmas políticos que a los compañeros y compañeras. Qué pena luchar contra otros dogmas en lugar de luchar contra el poder y por la libertad de los compañeros. Porque no es por salvar el pellejo que se deba abandonar toda ética, y sobretodo toda ética anarquista, porque no es por mantenerse apegado a una línea política que se deba colaborar y de qué formas con la policía para que encuentren a sus “culpables”. La falta de solidaridad, el grupismo valorado por encima de la lucha y de lxs compañerxs detenidxs, la salida sumisa frente al Estado y el Poder no pueden ser los mensajes que aceptemos como anarquistas!

A seguir con todo, que este golpe nos haga más fuertes, que nos encuentre mejor preparados, que no sea el fin de hermosos proyectos que se estaban duramente levantando. Sabemos todos que será difícil. Y sabemos todos que las enemistades ahora generadas serán muchas veces irreparables y qué dolor saber que ese objetivo haya sido tan bien alcanzado por el poder…

A los compañeros todavía detenidos toda la fuerza, el compañerismo y la espera de días mejores, de risas, de música, de abrazos: han actuado como verdaderos guerrerxs. Sus palabras y sus posiciones emocionan hasta las lágrimas.

que nada inmovilice nuestras ganas de vivir libre y antiautoritaramente y que viva siempre la anarquía.

DINAMITANDO IDEAS

Para Nina con amor

“Como nos abocamos a transformar radicalmente el mundo, cada mujer precisa, así mismo, cambiar radicalmente. Para las feministas, cada mujer es la causa del feminismo. Cada mujer tiene el derecho autoproclamado a tener derechos, recursos y condiciones para desarrollarse y vivir en democracia. Cada mujer tiene derecho a vivir en libertad y a gozar de la vida”.
(Marcela Lagarde)

Corrían los primeros años 2000 en Bolivia cuando las guerras del agua y el gas mostraban la fuerza de nuestros pueblos indígenas y de los nuevos movimientos sociales levantados, movilizados. Los aires nuevos agitaron también nuestros ajayus, espíritus jóvenes, almas de mujer, el deseo intenso de inventar nuestra propia comunidad. En diálogo con el feminismo, el ecologismo, con las diversas voces de protesta que agitaban nuestro país, creamos las “Niñas Dinamiteras”, un colectivo para crear fanzines y literatura casera, pequeñas rebeldías inspiradas en los movimientos underground de los años 70.

El arte fue para nosotras el lugar para explorar con una nueva mirada las vivencias propias y de otras, imaginando, creando nuevos lenguajes. Cuestionábamos el patriarcado a través de líricas y poesía que nos animaban a soñar y transformar, a liberar nuestros cuerpos. Nuestra consigna era “dinamitar ideas establecidas”, crear nuevos modos de ser mujer joven, escapar de los modelos impuestos. Necesitábamos concebir a un ser humano diferente a las históricas construcciones hegemónicas de hombres y mujeres

Las dulces tardes sabatinas se convirtieron en serias reuniones. Discusiones, debates, ideas embebidas de esos ajayus agitados, daban contenido a nuestra pequeña revista “Monte de Venus” (iniciada por otras compañeras en Cochabamba). La producción intelectual no nos era suficiente. Pronto, decidimos reivindicar estilos musicales distintos, el punk, para aportar desde otros imaginarios políticos al debate sobre la producción musical corporativa. Feministas rockeras con aires andinos, vegetarianas, artistas, libre pensadoras. Mujeres nuevas.

Desde esa posición organizamos campañas pacíficas (siempre nos opusimos a cualquier tipo de violencia) que cuestionaban a las corporaciones transnacionales, al consumismo y a los múltiples dispositivos de control establecidos desde el Estado y los poderes económicos. Pertenecimos a una joven generación que cargaba en sus hombros la necesidad de transformación en un país ávido de cambios. Cuestionar, revolucionar y soñar era nuestra forma de dinamitar.

Nina era nuestra hermana. Con ella nos creamos. Nacimos juntas a esta nueva forma de ser mujer. Su sonrisa y sus bromas nos acompañaron, fue siempre la más leal, la más presente, la más dulce. Con ella nos animamos a organizar una protesta y un concierto que apoyaba al movimiento cocalero —que en esos años era víctima de la represión del Estado que coartaban sus demandas políticas. En esos años recogíamos información desde las organizaciones para crear espacios de difusión y denuncia, porque los hechos de criminalización de protesta eran evidentes. En esos años Nina y nosotras develamos que esa democracia era frágil.

Con Nina nos juntamos también para estudiar y leer a feministas como Emma Goldman, Frida Kahlo, Marcela Lagarde… para leer poesía y para aprender de un músico evangelista que gratuitamente nos daba clases de guitarra y pianola en una iglesia de Miraflores. Queríamos tener nuestra banda de mujeres, con letras propias, propositiva y transgresora en una escena ocupada mayoritariamente por hombres. Mientras nosotras dos éramos las más “desorejadas” –la falta de oído musical nos caracterizaba-, Nina seguía con tenacidad y constancia sus aprendizajes musicales. Un poco después ella organizó su propia banda. Nina y su pianola lo lograron. Nosotras, sus amigas, íbamos a sus tocadas con orgullo. Nina siempre fue una mariposa.

Los años siguieron, nos graduamos de la universidad y todas tomamos caminos diferentes, activando, militando siempre por la transformación social, teniendo presente nuestro feminismo; siempre construyendo; siempre proponiendo. Seguimos siendo libres, desde cualquier lugar; desde lejos y desde cerca seguimos siendo “Niñas Dinamiteras”.

Nina es inocente, nuestro corazón está con ella.

Claudia López y Fabiola Ustarez, amigas y hermanas de Nina.


Nina Mansilla Cortez, mujer boliviana de 32 años de edad fue apresada el pasado miércoles 30 de mayo y fue imputada por terrorismo por el Estado boliviano. Remitida a la cárcel de mujeres de Obrajes en la ciudad de La Paz, guarda detención preventiva mientras su caso está en investigación,.

PLANTON EN ECUADOR POR NINA Y HENRY


Acá les envio una foto del plantón que hicimos con algunxs libertarixs ayer frente a la embajada de Bolivia. Fuimos pocos pero revoltosos, cantamos, gritamos..., ahora ellos ya saben que nuestrxs cumpas no están solxs!!!! y que ellos son los terroristas, que los repudiamos y nos dan asco.


¡abajo este maldito neocolonialismo andino bolivariano!
inmeso amor libertario desde quito-ecuador.
*El rostro del "mal" es el rostro de la necesidad total*

Terrorismo

MARIA GALINDO

Fue Banzer durante la dictadura y bajo el amparo de la CIA y el imperialismo quienes idearon la doctrina de seguridad nacional para plantear la presencia de un enemigo interno que debe ser aniquilado. Bajo ese presupuesto es que se constituyó una de las vocaciones más profundas de las Fuerzas Armadas en Bolivia que fue perseguir, asesinar, torturar y encarcelar en nombre de la patria.

Quienes acariciamos la democracia como un bien por el que lucharon generaciones anteriores a la nuestra y por la que luchamos nosotras mismas con todas nuestras fuerzas pensábamos que el militarismo y sobre todo la doctrina del enemigo interno pertenecían al pasado dictatorial y que las dolorosas lecciones de ese pasado jamás retornarían a la sociedad.

En la década de los 90 esa misma doctrina se reactualizó bajo la figura del terrorismo y bajo esa figura todo el grupo del EGTK integrado por el actual Vicepresidente fue perseguido y obligado a auto incriminarse bajo tortura. Ellos propugnaron la lucha armada, pero su organización era insípida y no constituía en sí ningún riesgo, sino para la integridad física de sus integrantes, alguno de los que perdió una mano queriendo volar una torre eléctrica.

Me entere por prensa del apresamiento y procesamiento en pocos días de un grupo de “anarquistas” procesados por terrorismo y enviados a la cárcel. Un hombre y una mujer que es además mamá de una de las wawas que frecuentan el centro infantil “Mi mamá trabaja”, que llevamos adelante las Mujeres Creando hace mas de siete años.

Se los presentó como peligrosos subversivos rodeados de policía militar encapuchada. La presentación de los dos acusados se hizo violando sus más elementales derechos, pues no fue durante una audiencia con defensa, sino en una conferencia de prensa donde fueron expuestos y condenados por el ministro de Gobierno como si de un juez se tratase.

Se habló de vínculos internacionales como si las relaciones internacionales para los movimientos sociales fueran un delito y como si las fronteras no fueran realmente una ficción que el movimiento indígena, el movimiento feminista, el movimiento homosexual, el movimiento ecologista y el propio socialismo con las diferentes internacionales socialistas no hubiesen siempre puesto en cuestión.

Yo me quedé muda frente a semejante patraña que no termino de entender.

¿Estamos frente a algún llunku que quiere ganar méritos en la Policía o en el Ministerio de Gobierno persiguiendo a un grupo más que inofensivo de changos?

¿Estamos frente a un proceso de fascistización del Gobierno que pretende a través de estos dos jóvenes amedrentar a quienes manifiestan críticas y formas organizativas propias por fuera de los movimientos oficiales considerados los únicos portavoces del sentimiento popular?

¿Estamos frente al amedrentamiento de los grupos urbanos que calientan su rebeldía alrededor de la marcha en defensa del TIPNIS?

Tampoco entiendo la criminalización que se hace de estos jóvenes cuando en estos días el senador Peredo ha sido homenajeado en el Senado Nacional con la bandera del ELN, Ejército de Liberación Nacional, y el propio Vicepresidente ha aprovechado para enaltecerlo como un guerrillero. ¿No es ése un acto frente a los jóvenes de montar un falso heroísmo en torno de la lucha armada para engrandecer su propia figura?

¿Qué clase de discurso confuso y perverso se monta de cara a la sociedad en torno de la tesis del terrorismo; cuándo es legítimo cuestionar al Estado y cuándo no lo es?

Soy anarquista y no tengo permiso del Ministerio de Gobierno para serlo. Considero que el Estado es enemigo de la sociedad. Esa mirada es uno de los hilos conductores de la crítica y el análisis social que realizo y me preocupa mucho que estemos frente a la criminalización de la rebeldía. Quiero dejar claro que nosotras como movimiento consideramos que la violencia no es jamás un instrumento de transformación social y no la vamos a justificar en ninguna de sus formas. Justamente en torno de esa discusión versaban nuestras insalvables discrepancias con el EGTK. Pido públicamente el respeto de los derechos de los dos acusados y un juicio justo, público y fundamentado. De lo contrario estamos frente a una acción de terrorismo sí, pero desde el Estado.

María Galindo es miembro de Mujeres Creando.

LOS TUBERCULOSOS -Pronunciamiento por la liberación de Nina y Henry

El pasado 29 de mayo de 2012 Nina Mansilla Cortéz y Henry Zegarrundo fueron injustamente detenidos bajo la acusación de terrorismo, previo allanamiento de sus domicilios. Se los imputa por supuestos atentados a cajeros automáticos, empresas privadas y predios ministeriales, sucedidos entre octubre del 2011 y mayo del 2012.
Ante esta situación, “Los Tuberculosos”, grupo paceño de música punk-rock, queremos expresar nuestro completo rechazo a la injusta acusación, detención y posterior encarcelamiento de nuestros compañeros. Nina y Henry son INOCENTES de los actos y hechos que se les imputa y exigimos su inmediata liberación. El ministerio de gobierno presentó como “prueba” un video de baja resolución que no cuenta con el respaldo de un estudio especializado. Banderas, parches de tela con la inscripción de nombres de grupos musicales, fanzines, máscaras, gorras y chamarras de cuero son otras de las “pruebas” que, al contrario, se convierten en la evidencia de que se está criminalizando el pensamiento crítico e independiente, el activismo social y cultural, formas de vestir, expresiones artísticas e incluso preferencias musicales. No podemos permitir que, en el afán de buscar chivos expiatorios, el gobierno esté encerrando personas inocentes, justificando además su inoperancia con la criminalización del libre pensamiento y de formas de expresión artísticas. Nina y Henry son compañeros con los cuales compartimos una gran amistad y la necesidad de hacer música y expresar lo que vemos y sentimos. No permitamos que nuestro compromiso social y nuestras formas de expresarla sean satanizadas por el gobierno.

¡¡¡LIBERTAD PARA NINA Y HENRY!!!
¡¡¡NUESTRO CANTO ES UN GRITO DE LIBERTAD!!!
¡¡¡ NINA Y HENRY SOMOS TODOS!!!

Los Tuberculosos
4 de Junio de 2012
La Paz - Bolivia

martes, 5 de junio de 2012

A propósito del anarquismo y de los detenidos recientemente en nuestra ciudad

Recientemente se viene manejando desde los medios de comunicación y los comunicados oficiales del gobierno, la idea de que el anarquismo es sinónimo de terrorismo. Esta es una gran mentira y queremos decir algunas cosas al respecto. El anarquismo es una forma de vida que apuesta radicalmente por la libertad. Que desconfía profundamente de cualquier estructura social jerárquica y autoritaria. Que cree en el ser humano y su autodeterminación. Que confía en las personas y su autonomía. El anarquismo es una tendencia política que apuesta por cambiar el mundo, porque rechaza la injusticia, condena la pobreza, es anticapitalista y anti-imperialista. Y contrariamente a lo que dicen hoy acerca de nosotras y nosotros, las anarquistas y los anarquistas somos personas como cualquier otra. Somos profesores/as, artistas, escritoras/es, músicos/as, investigadores/as sociales, estudiantes, docentes universitarios, obreros y obreras, trabajadoras y trabajadores y muchas otras cosas más… Tenemos nuestras familias, nuestros hijos, con o sin pareja, siempre en grupos, comunidades o redes solidarias… los y las anarquistas simplemente creemos que otro mundo es necesario. Esta es la diferencia.

Por otro lado, el movimiento social en Bolivia le debe muchísimo al anarquismo histórico. Los primeros intentos serios desde la izquierda, de tener relaciones con el movimiento indígena, fueron por parte de los anarquistas en los años 20. Los primeros sindicatos obreros en este país fueron anarquistas, asociados a la FOL (Federación Obrera Local). El protagonismo de las mujeres dentro de los sindicatos anarquistas, como en la FOF, (la Federación Obrera Femenina) abrió el paso para la reivindicación de sus derechos y la denuncia de sus opresiones en nuestro territorio, siendo fundamentales dirigentes como Petronila Infante. Esta es nuestra herencia, una lucha profunda y constante por la dignidad de las personas, por su derecho a decidir, por su derecho a auto/determinarse, por su derecho a vivir plenamente.

Nuestras formas de lucha actualmente son tan diversas, que hasta a nosotras y nosotros nos asombran: desde el activismo cultural, con la organización de conciertos o ferias itinerantes, con la conformación de grupos de punk, de instrumentos folklóricos (sikus por ejemplo) o de teatro, con la publicación de libros (poesía, cuentos, relatos y cómics), la confección de fanzines y artesanías, etc.; el activismo ambientalista, que trata de concientizar sobre el calentamiento global, la contaminación, la deforestación y los efectos nocivos de la modernización sobre nuestro país y el resto del mundo; el activismo feminista, que denuncia las relaciones patriarcales y machistas de nuestra sociedad y de nuestras vidas cotidianas, esta violencia institucionalizada que oprime y mata…; hasta posturas personales como el vegetarianismo, la abstención de consumir productos transnacionales o transgénicos, el anti/consumismo, o nuestra apariencia: desde chamarras de cuero y tachas hasta ponchos y abarcas, pasando por cabellera larga o muy corta, las botas o los chapulines… no hay norma tampoco en esto… Estas acciones distan muchísimo de ser terroristas. No somos terroristas. Somos disidentes. Y eso no es un delito.

Ahora el gobierno y sus instrumentos de represión nos detienen y amedrentan, desinforman a la opinión pública y tergiversan los hechos. Creemos que la razón de toda esta impostura es debilitar nuestra esperanza y nuestro movimiento, distraer la atención de problemas más urgentes y generar miedo en la población. Pero sobre todo, creemos que este montaje sirve para encontrar chivos expiatorios que justifiquen la promulgación de una ley anti/terrorista en nuestro país, como lo han hecho ya en Argentina, Venezuela y Chile. Esta ley no haría otra cosa que criminalizar y penalizar cualquier protesta o movimiento social que desentone con el monólogo estatal. Condenamos esta actitud cobarde y autoritaria, y exigimos que cese la ola de detenciones que se viene realizando hasta la fecha. Exigimos un proceso justo y público. Exigimos la liberación de los detenidos. Exigimos que se diga la verdad.

COLECTIVO ALMATROSTE

lunes, 4 de junio de 2012

HOMENAJE A HENRY

Henry

Músico, actor de teatro, profesor, vegano, ecologista, activista revolucionario, compañero y hermano.

El estado esta acusando a Henry de terrorismo, con tan solo pruebas digitales de blogs y fotografias, se esta tratando de vincularlo con ataques a cajeros y movimientos sociales a fines politicos. (MSM, la marcha por el TIPNIS, etc)
...
Se esta llevando a cabo una mascara mediatica que consta de desprestigiar el nombre de ciertos individuos y justificar la ineficacia de la "inteligencia" policial al capturar a los verdaderos culpables de estos actos violentos, estas personas no tienen vinculo entre sí, es mas tienen discrepancias ideologicas.

Henry vive en mi casa, y la policía dice que se reunían aquí para planear atentados junto a Anarquistas extranjeros, Henry se reunía junto a un grupo de sikus para hacer música, y si, era visitado por gente extranjera al igual que yo y mucha gente, compañeros de otros países de diferentes ideologías y estilos de vida, sin embargo no se encontró ni una sola evidencia de drogas, armas, bombas y ni siquiera alcohol en su casa, sin embargo la policía trata de encontrar vínculos con las protestas de los estudiantes de medicina, con un montón de cachinas con las que jugaba yo de niño y un awayo con arena y piedras como si fuera material para armas incendiarias.
El cree en el veganismo como una forma de vida con respeto a los seres vivos y a la naturaleza, ha participado de protestas y reformas para terminar con el maltrato animal en Bolivia, ha curado y conseguido hogar a cientos de animales a lo largo de su vida.

Tras la reja de la cárcel de San Pedro nos dijo que es completamente inocente y que no tiene temor al estado ni a sus acusaciones, el es lo que es, con sus ideales y sus sueños y no va a rendirse a ellos.

Que esta haciendo este estado al realizar cacerías como en la época de Banzer?! acusar de terroristas a gente que no está de acuerdo con las políticas que tiene este gobierno? Acusar de violenta a gente que es allanada por policías Delta en sus hogares, con tan solo testimonios desesperados y falsos de otras personas que capturaron?

Tiene trabajo, tiene familia, tiene amigos, tiene compañeros y tiene hermanos que están dispuestos a luchar por él

LO ACUSAN DE ANARQUISTA TERRORISTA
Y HENRY NO ESTA SOLO.

LUCHAMOS JUNTOS PARA NO MORIR POR SEPARADO
FUERZA HERMANO!

COMUNICADO: PREOCUPANTE COYUNTURA BOLIVIANA

En el mal llamado “proceso de cambio” que vivimos en Bolivia las cosas van de mal en peor.

Es muy preocupante la situación ya que el gobierno de Evo Morales y su partido único y totalitario MAS esta empezando a tomar medidas de represión contra el pueblo cual gobierno de derecha fuese.

La construcción de la carretera que atravesará el territorio indígena TIPNIS, que desde todo punto de vista es un atropello al sentido común y contradice férreamente el discurso genuino que usurpó a los movimientos sociales e indígenas sobre "La Pachamama ” y "El buen vivir", fue la gota que derramó el vaso de esto que se veía venir: la incompatibilidad del capitalismo neoliberal extractivista de “izquierda y socialista” con la proyección y reivindicaciones que con mucho esfuerzo y muerte erigieron durante años los pueblos libres que ocupan el territorio de la mal llamada “República” de Bolivia.

Evo Morales lo único que hizo en estos años de gobierno fue terminar de instaurar el proceso colonizador, al que durante 500 años le hicieron resistencia nuestras abuelas y abuelos y que permitieron hasta el día de hoy mantenerse vivas y en continua re-creación las culturas ancestrales del altiplano y la selva y que hoy viven (gracias a este gobierno y las trampas del sistema democrático representativo occidental) su ocaso, ya que esta vez un “indio” es quien ejerce coerción y fuerza bruta para convencer e imponer el modelo único de vida y consumo que nos llega de occidente. Parece que otro mundo no es posible… y entonces con mucha bronca y traicionados las y los que luchamos todos estos años nos preguntamos y a que Ayllu vamos a volver?...

El encarcelamiento de las y los compañeros paceños llega al grado de indignidad, no solo por que claramente los detuvieron por su participación en las movilizaciones contra la construcción de la carretera del TIPNIS, y ni que decir del cuestionamiento sobre los métodos de lucha (es absurdo tener que recordarle a Álvaro garcía Linera sobre su pasado y su participación en el EJTK Ejercito Guerrillero Tupak Katari) si no por el discurso de tan baja ética política de “izquierda” que sostiene el gobierno, para justificar estas detenciones asociándolas con el famoso “Caso Bombas” chileno. Desde Santiago de chile puedo asegurar que el gobierno fascista de Piñera montó este show mediático, inculpando a compañeros que se visten de un modo identificable, chistosamente identificable con el anarquismo y el punk, metiéndolos en la cárcel con pruebas absurdas: de panfletos, fanzines, parches, revistas, etc. ;y después de un año clausuraron el caso, esgrimiendo que fue un error y punto, amedrentando de este modo a la juventud, que no se atrevan a tomar acciones, que nos se atrevan a levantar la voz, en un escenario político complejo: la aprobación del proyecto Hidroaysén, el conflicto estudiantil, etc. Es asombroso como el gobierno de Evo y el MAS puede hacer suyo este discurso, hasta donde pueden llegar? Preguntarle a Álvaro García Linera, que es un erudito en historia política universal, qué es el anarquismo? que con tanta ignorancia y moral ultra conservadora criminaliza a quienes se identifican con esta corriente política, y que al final, es la única que se asocia de modo natural con nuestras cosmovisiones indígenas y sus modos horizontales de hacer la vida y el respeto a la diversidad.

Muy indignada, pido difundan estos mails sobre la coyuntura boliviana, y a la gente que esté en santiago pedirles estén atentos para coordinar una reunión informativa y exigir la inmediata liberación de las y los compañeros detenidos.

Mil gracias
Tuta Larama

Santiago
Chile 1º de junio

Bolivia: Nina y Henry acusados de terroristas

Victoria Aldunate Morales

El jueves 31 de mayo, la audiencia duró cerca de tres horas. Al terminar, unas 40 personas, bastante diversas, familiares, gente adulta, jóvenes, que esperaban en el cuarto piso del Juzgado 1° de Instrucción en lo Penal-Cautelar, comenzaron a exigir a gritos: “¡Libertad a Nina y a Henry!"...

Más de alguna discutió con los numerosos policías en sus trajes de fuerzas especiales, que también abarrotaban los pasillos -no faltaron los de civil, siempre tan identificables-. En la calle, frente a la salida de vehículos de los juzgados había unos 30 jóvenes tocando música autóctona –boliviana- con carteles escritos a mano en cartulinas de colores que decían principalmente: “Ser anarquista NO es ser terrorista” y “Somos artistas, No terroristas”. Chicos y chicas, también adultos y adultas jóvenes, vestidos con colores o de negro, con capuchas o no, morenos, mestizas, populares, indígenas. Los unía el enojo por lo que definen “criminalización de sus organizaciones”, y el apoyo a la joven y a los jóvenes que ahora eran conducidos a cárceles y a detención domiciliaria en vehículos de vidrios ahumados. Dos habían quedado detenidos: Nina Mancilla Cortez en la cárcel de mujeres en la zona de Miraflores en La Paz y Henry Segarrundo Ariñez en la Cárcel de San Pedro, también en La Paz. Ambos son músicos y adultos jóvenes. Ella ha sido parte de un grupo de música de mujeres y ha pertenecido a grupos feministas, Henry es vegano -lo que subrayan algunas informaciones- y de cabello largo.

Con quienes les apoyan, nos hemos visto en La Paz, en actividades culturales y también en actos solidarios con el pueblo mapuche –y espero que esto no sea una sospechosa señal para quienes sindican de “terroristas” a sus compañeros-.

“Por vestirnos como no les gusta”

Una amiga de Nina con wawa en brazos, nos relata que “Nina ha ido -más que a ninguna parte- en estos últimos años, a cumpleaños de niños porque tiene un hijo pequeño”. Se ve enojada, dolida, llora a ratos y se pregunta “¿Qué va a hacer ese niño ahora? ¡No pueden valerse de fancines, ropa negra, música, parches para culparnos… ¡Mis wawas usan parches! ¡Yo uso botas y capuchas negras y no me van a decir que por eso soy culpable!... ¿Por qué no han dejado entrar a la prensa? ¿Tan malas son sus pruebas construidas?”, concluye indignada.

En distintos medios masivos han circulado fotos de una mesa donde se exponen supuestas “pruebas” presentadas en contra de los jóvenes detenidos. Se aprecian volantes con letras negras, algún parche o adhesivo, unas máscaras, algo que parece accesorio de vestir estilo punk, también una pistola. Se alcanzan a ver de pie, delante de la mesa, a Nina y a Henry. Los detenidos están a cara descubierta, con las manos atrás, esposados. Los militares que los custodian parecen, por así decirlo, sobrevestidos, con mucha ropa de camuflaje y rostros cubiertos: cascos y pasamontañas.

La TV abierta mostró una “conferencia de prensa” el miércoles donde “fueron presentados”, según los medios masivos, “los detenidos”. Pedro Moscoso, primo de Nina, considera que esa exposición “fue un crimen porque los abogados no estaban presentes ni tampoco los familiares. En ese momento estábamos esperando acá, en estos mismos tribunales, con el abogado. Decían que iban a traer a Nina para fijar la fecha de la audiencia y en cambio los estaban poniendo a todos frente a las cámaras de TV, violando completamente los derechos humanos, yendo contra la presunción de inocencia”.

¿Dirigidos desde fuera? e intereses privados…

El ministro de Gobierno del Estado Plurinacional de Bolivia, Carlos Romero, habló en esa “conferencia de prensa” de "pruebas fehacientes" y de varios meses de trabajo de investigación de la Policía. La madrugada del martes hubo allanamientos y detenciones de varias personas, algunas fueron liberadas y cuatro quedaron detenidas. El canal estatal mostró filmaciones de cámaras de seguridad en cajeros automáticos, una persona con capucha -imagen borrosa- se mueve bajo el lente. El ministro también afirmó que las personas detenidas tendrían vínculos internacionales, y arriesgados titulares de medios masivos subrayan: “autores de atentados”, “banda anarquista” “financiada desde Chile”… Se menciona la muerte de Mauricio Morales (anarquista de chile que murió a fines de mayo de 2009) y a Luciano Pitronello al que en 2011 le estalló una bomba en Santiago.

De las organizaciones bolivianas que más se mencionan en diversas acusaciones mediáticas, es la OARS, Organización Anarquista por la Revolución Social, quienes en sus pronunciamientos, a menudo han insistido que creen en revolucionar la sociedad –como su nombre lo indica- pero no en atentar contra ella. En algunas notas de prensa, se dice cosas como que la OARS “opera desde Chile…” -y me pregunto ¿por qué creen que los jóvenes bolivianos necesitan que los dirijan desde otros territorios?-. También delatan que “el 12 de octubre”, estos jóvenes -o sus compañeros-, habrían “marcado algunos mensajes en el monumento a Colón en la plaza Isabel la Católica” (en La Paz). Imaginamos que serían mensajes anticolonialistas -y que si los hubiésemos visto, los habríamos celebrado-.

Se menciona también páginas web anarquistas o antisistémicas -entre ellas, alguna asociada a La Haine-, como si escribir en ellas fuese delito.

En la audiencia pública, que no fue tan pública, ya que sólo se permitió la entrada de las partes, acusados, defensores, familiares y fiscales, también hubo –por parte acusatoria, por lo que se sabe- abogados de Bancos. Y es que hay numerosos intereses privados en este caso. De hecho la Resolución de Aprehensión del Caso Nº 10340/11 seguido por el Ministerio Público (…) por el delito de Terrorismo y Tentativa de Homicidio del Código Penal en aplicación del Artículo 226… -el caso contra estos jóvenes- entrega un listado de 18 hechos de “sabotajes” y “artefactos incendiarios”, de los cuales 17 se relacionan con empresas privadas, Bancos, locales de comida rápida –entre ellos Burger King-, supermercados, etcétera -sólo un hecho se ubica en una dependencia pública-.

¿Son “de derecha”?

Disentir –fácil- puede costarte esta ofensa. Un vocero explica: “Los detenidos son ambientalistas y lo que tienen en común es que son vegetarianos y han apoyado en algún momento a la lucha del TIPNIS…”, pero que “para nada” son de derecha y que tampoco están preocupados sólo del TIPNIS, si no “de todos los temas”. Subraya que todos quienes participan en organizaciones sociales están “en condiciones de reflexionar por sí mismos sobre cómo se está llevando este proceso, de juzgar si las políticas económicas son realmente transformadoras o siguen siendo neoliberales. Hay mucha gente que tiene miedo de que vuelva la derecha, el asunto es que si no tratamos de recuperar el espíritu revolucionario entonces vamos a dejar que todo se vaya al tarro, en realidad este gobierno parece estar desgastando la opción izquierdista. Somos activistas hace años, desde la época en que los cocaleros han necesitado nuestro apoyo y se los hemos dado, y desde la época en que el vicepresidente (Álvaro García Linera) y su grupo guerrillero, han sido apresados y los hemos apoyado porque hemos tenido en cuenta que son compañeros revolucionarios, pero ahora están tratando de criminalizarnos”… Otra vocera agrega: “La compañera detenida es artista y feminista 10 años ya, y como nosotras es madre sola”. Y otra mujer joven agrega: “…Estamos pensando en sembrar, en formar comunidades alternativas, estamos formando escuelas alternativas porque no estamos de acuerdo con un sistema de muerte, el capitalismo es un sistema de muerte y es lo mismo que está haciendo este Estado ahorita”…

En fin, mucho que discutir, pero no encarceladas… Me sigue dando vueltas esto de los “nexos con terroristas chilenos”, y no solamente porque vengo de allá, si no que da la casualidad que justo cuando escribo esta nota, se anuncia que “por falta de pruebas, todos los jóvenes del llamado caso bombas han sido absueltos en chile. Podríamos preguntarnos, entonces, quién es el terrorista en $hile y desplegar ironías, pero el tiempo perdido y el dolor de gente encarcelada injustamente, pesa más, justo cuando Nina y Henry se encuentran privados de libertad en La Paz, Bolivia.

OARS:A la opinión pública sobre los atentados terroristas a cajeros automáticos

Estimados hermanos y hermanas, compañeros, luchadores revolucionarios que buscan una mejor sociedad, pueblo en general:

Esperamos que mediante esta carta abierta a la opinión pública se pueda esclarecer muchas mentiras vertidas sobre la O.A.R.S. y compañeros arrestados imputados bajo terrorismo en los últimos días con relación a que presuntamente fueron parte de una célula terrorista anarquista que dinamita cajeros automáticos y se asocia ilícitamente.

Creemos necesario primeramente, sentar bien claro que la O.A.R.S. (Organización Anarquista por la Revolución Social) jamás reivindicó ni jamás reivindicará actos de violencia o terrorismo, pues esta organización social (no célula terrorista) apela a la formación intelectual de la juventud y los trabajadores, apela a trabajar culturalmente y políticamente por una sociedad donde la democracia sea profundizada, en busca de un poder popular en libertad e igualdad para todos.

Nuestra organización siempre fue abierta y transparente, tanto en sus eventos como en sus comunicados y pronunciamientos, pues buscamos despertar la conciencia de la población e interpelar las contradicciones de quienes nos gobiernan, pues como trabajadores y estudiantes que aportamos a la sociedad creemos tener el deber moral de buscar aportar en el cambio de la actual situación de desesperanza de los trabajadores y del pueblo, defendiéndonos lícitamente y sin violencia de los errores y castigos que por tantos años gobiernos de todo tipo sometieron y castigaron a la población postergándola en la pobreza, opresión y esclavitud. ¿Eso es terrorismo? ¡Creemos que no!

Mellar la dignidad de una organización enfocada en el pintado de murales con mensajes constructivos, grupos de debate intelectual y eventos culturales de reivindicación de la libertad e igualdad de todos los seres junto a nuestro pueblo, ¡no es un crimen! Y es un error crucial del gobierno actual sindicarnos como maleantes o sediciosos, pues somos queridos en nuestros barrios, centros de trabajo y de estudio, grupos de afinidad y familias. Nosotros no somos el enemigo, ni merecemos que se nos vincule con hechos y acciones que no compartimos.

Atentar contra compañeros, destruir su reputación, lastimarlos a ellos y a sus familias con pruebas ridículas y sin fundamento es algo incomprensible para un gobierno que alguna vez dijo defender a quienes buscaban un mundo anticapitalista, anti-globalizado, y que decía repudiar a gobiernos que atentan contra luchadores sociales que solo buscan hacer de este despertar de los pueblos algo de raíz, horizontal, con autocritica y por sobre todo sin violencia insensata.

Exigimos que pare esta persecución mal intencionado contra nosotros y nuestra organización, exigimos que no se manche nuestra trayectoria como luchadores sociales que tienen todo el derecho de libre expresión. Exigimos la libertad inmediata de nuestros compañeros que tienen familias, trabajos y juventud plena para realizar sus vidas sin miedos y libres de persecución.

Deja mucho que desear la inteligencia policial boliviana cuando nos vinculan con grupos contrarios a nuestras causas y mezclan (papas con naranjas) sin la más mínima objetividad, pues los verdaderos responsables de los atentados hoy siguen libres y riéndose del gobierno y de nosotros que debemos pagar por las acciones de otros que bajo el nombre del anarquismo, ocultan y desprestigian los fines nobles de grupos como el nuestro. No tenemos ni tuvimos ninguna ligazón con ninguna organización internacional terrorista, pues creemos que no debemos estar sometidos o subyugados a la decisión y voluntad de mandones que difieren con nuestras ideas y menos con extranjeros ajenos a nuestra realidad. Tenemos derecho a pensar y actuar dentro de lo que su misma constitución permite y así lo hacemos, esto todavía creemos y esperamos no siga su curso en consolidarse como una dictadura donde quien no piensa como el gobierno es terrorista buscado y perseguido.

Hoy la libertad social colectiva e individual muere un poco más, cuando hermanos humildes, trabajadores e inocentes padecen estos maltratos y encierros arbitrarios, imputaciones por pruebas que rayan en lo gracioso (chamarras de cuero, manillas, mascaras de carnaval, entre otros accesorios usados por muchos grupos sociales). Pero no decaeremos pues esta fe en la humanidad nos da la certeza que esperamos más temprano que tarde, esta vejación acabe y se demuestre quienes son los verdaderos responsables de los atentados, porque todavía creemos en el pueblo boliviano unido y fuerte contra tiranos y abusadores apelamos a quienes hoy nos juzgan sin pruebas y mala intención, escuchen a la razón, y que el pueblo solidario que siempre nos recibió con cariño, también pueda hacerse sentir contra esta injusticia, y seguiremos de pie aunque destruyan nuestra reputación y trabajo de social y revolucionario de muchos años en busca de aportar a nuestra visión de comunismo libertario y comunitario que construyo ya sus bases e indudablemente hizo de nuestros barrios, comunidades y grupos cercanos ambientes con intenciones y voluntad de vivir libremente sin autoritarismos, discriminación e injusticias.

Víctor Hugo Gironda, Renato Vincenti, Jeffer Vincenti y compañeros libertarios detenidos injustamente nuestra fuerza y corazón esta con ustedes y cada golpe a ustedes es un golpe a nosotros y a todos los que hoy son perseguidos por buscar cambiar los paradigmas actuales de esta decadente sociedad. Porque sus conciencias libres y revolucionarias están del lado de la razón y la justicia, y jamás al lado de terrorismo ridículo donde se dinamiten cajeros, sedición u otras acciones que creemos no llevan a otra cosa que criminalizar y penalizar las luchas de varios sectores no afines a la violencia insurreccional sin fundamento. Porque ustedes hermanos hoy cautivos son nuestra inspiración y son parte de ese pueblo que quiere cambios reales pero en consciencia y consecuencia y no con violencia por violencia, estaremos de su lado, por lo tanto vincularnos con grupos anarquistas insurreccionalistas es mínimamente injusto e irreal, ¡y jamás lo aceptaremos!

Atentamente y agradeciendo su tiempo firma:

O.A.R.S. (Organización Anarquista por la Revolución Social)"